É urgente mudar a lei

Há mais de 20 anos que o PCP se bate pela despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 12 semanas, quando se considere que possam estar em causa as condições que garantam uma maternidade e paternidade responsáveis e conscientes.

 

A prática de aborto clandestino é um flagelo real na sociedade e põe em causa a saúde, o equilíbrio emocional e moral da mulher que a ele recorre, sendo a lei que o regula injusta e desumana.

É um risco brutal para a saúde das mulheres, pois o meio em que se pratica é clandestino, onde os cuidados e as condições em que são praticados ameaçam a vida das grávidas. A legislação em vigor é desadequada pois criminaliza as mulheres é jovens trabalhadoras mais desfavorecidas que, derivado da falta de recursos financeiros, se veem obrigadas a recorrer ao aborto ilegal.

As mulheres portuguesas não podem mais continuar a ser julgadas como se fossem criminosas, pois por vezes a vida obriga-as a tomar decisões traumatizantes, que para além de pôr em risco a sua própria saúde e vida, empurra-as para meios de total ilegalidade e insegurança e que injustamente fazem recair sobre si e seus parceiros a humilhação, a vergonha e a injustiça.

O aborto clandestino tem que acabar. Os direitos de maternidade e paternidade têm que ser cumpridos em pleno.

Por uma maternidade e paternidade responsável, consciente e livre, dia 11 de Fevereiro vota

SIM à despenalização da interrupção voluntária da gravidez.