Pior era difícil

 
Num Balanço de três anos e meio do Governo PS/Sócrates constata-se que há mais desemprego, maior precariedade, maior endividamento das famílias, pior distribuição do rendimento, maiores desigualdades.
 
Temos hoje mais 183.200 trabalhadores contratados a prazo. Eles representam já 23,3% do total dos trabalhadores por conta de outrem.
 
Temos hoje menos 18.100 trabalhadores com contrato permanente.
 
O endividamento das famílias agravou-se, era de 110% do rendimento disponível, passa em 2007 para 129%. A poupança das famílias baixou, era de 9,7% de rendimento disponível, é hoje inferior a 7,9%. Dos países da zona Euro, Portugal é o país com maior desigualdade na distribuição do rendimento.
 
Espelho destas crescentes desigualdades e o crescimento das grandes fortunas e o acumular dos lucros dos grandes grupos económicos.
 
Os lucros atingem níveis escandalosos, beneficiando da exploração de quem trabalha, dos benefícios fiscais e outros que o Governo lhes concede. A GALP e a EDP registaram lucros semestrais de 524 e 703 milhões de euros respectivamente, a banca anuncia lucros de 1070 milhões de euros no primeiro semestre.
 
As 100 maiores fortunas cresceram 13% em 2006 e 36% em 2007.