A PRECARIEDADE NÃO É O FUTURO

 
A precariedade e o trabalho ilegal são dos problemas sociais mais graves, a par com os elevados níveis de desemprego que o mundo do trabalho e o País enfrentam.
 
Existem em Portugal mais de 820 mil trabalhadores com contratos a termo, uma das mais altas taxas da União Europeia.
Na esmagadora maioria dos casos, como se verifica em várias empresas do Parque Industrial, não se trata de trabalho sazonal e muito menos de necessidades pontuais que justificassem celebrar um contrato a termo, mas postos de trabalho permanentes que remetem e amarram estes trabalhadores a um ciclo infernal de instabilidade num rodar sucessivo entre o desemprego e a precariedade, numa permanente destabilização das suas vidas, incapazes de assegurar as mínimas condições de segurança em relação ao futuro.
 
Os jovens são os mais atingidos por este problema, 50% dos quais estão em situação precária.
 
O PS chumbou na Assembleia da República as propostas do PCP que instituía o Programa Nacional de Combate a Precariedade e ao Trabalho Ilegal.
 
Mas o PCP não é um Partido que desista, mas sim que luta e lutará para que os trabalhadores e o povo tenham uma vida melhor.
 
É neste sentido que no dia 10 de Abril vai lançar a campanha da Precariedade, contra a política do Governo que não quer juventude com direitos.
 
No entanto as propostas do PCP não dispensam o contributo da luta dos trabalhadores e daí o apelo para a Acção Nacional de Jovens Trabalhadores no dia 28 de Março, promovida pela CGTP-IN, em defesa dos direitos contra a precariedade.
 
A Juventude precisa de uma ruptura com esta politica de direita.