Agora é a nossa vez!

Na Alemanha, o Sindicato IG Metall acordou com os patrões (do sector metalúrgico e construção automóvel) 4,3% de aumentos salariais e, entre outras coisas, a entrada imediata de vários trabalhadores temporários para os quadros das empresas e a redução do tempo de contratação a prazo.
Na VW Autoeuropa os resultados de 2011 foram os melhores de sempre, e assistimos a uma recuperação do mercado alemão enquanto se regista uma subida crescente na importância do mercado chinês.
Parte fundamental deste crescimento e da resposta às expectativas do mercado os trabalhadores da Autoeuropa, esperam naturalmente que os mesmos se reflictam nas condições salariais e outras de carácter pecuniário, nas condições sociais de todos.
Não podem ficar esquecidos aqueles que, trabalhando ao nosso lado, produzem os mesmos carros com a mesma qualidade e na mesma quantidade mas com maiores condições de insegurança quanto ao futuro e, em alguns casos, com condições salariais ou outras abaixo das dos trabalhadores da VW – os trabalhadores temporários/precários.
Há quem como António Borges, o que agora sabemos, incompetente director da da Goldman Sachs e do FMI, e agora líder do processo de privatizações indicado pelo governo PSD/CDS defendem que reduções salariais não são uma necessidade nacional mas uma urgência .Esses receberão, também dos trabalhadores da Autoeuropa uma resposta adequada , que a uma só voz lhes demonstrará que o empenho, a dedicação, o saber e o esforço que tão bons resultados deram à empresa e que se reflectiram na perfomance nacional,especialmente nas exportações, merecem ser devidamente recompensados quer em matérias salariais quer nas demais condições de trabalho. E por isso os trabalhadores lutarão!