Concentração Nacional , 14:30h – LISBOA, 2 Março

 Juntos pela mudança de políticas

Administração Pública - Restauradores

Sector Privado - Saldanha/CIP

E a luta é no próximo dia 2 de Março na

ACÇÃO NACIONAL DE LUTA CONVERGENTE

 

• Contra o custo de vida, pela melhoria dos salários e pela defesa e dinamização da contratação colectiva;

• Pelo emprego de qualidade, contra o desemprego, no combate à precariedade e às teses da flexisegurança;

• Contra a redução do valor das pensões, não ao factor de sustentabilidade;

• Por uma Administração Pública eficaz, com emprego público dignificado e serviços públicos de qualidade.

 

JUNTOS  PELA MUDANÇA DE POLÍTICAS

 

Ano após ano, novos sacrifícios têm sido impostos à população e aos trabalhadores, com a promessa de um futuro melhor. Contudo, a vida continua a piorar para quem trabalha. Não guardamos boas recordações de 2006: a destruição, passo a passo, de direitos sociais e laborais, dos postos de trabalho e dos serviços públicos, em paralelo com a destruição do sector produtivo e o enriquecimento escandaloso dos detentores do poder económico e financeiro, sem que se resolvam os reais problemas do país.

O actual quadro político e as perspectivas que se perfilam para 2007, mostram-nos um cenário em que, inevitavelmente, os trabalhadores terão de intensificar a sua luta. Esta tendência é reforçada no plano laboral com a tentativa de implementação das teses do Livro Verde da UE que com a flexisegurança pretende promover os despedimentos sem justa causa, precarizar as relações de trabalho, acentuar o modelo de baixos-salários e de uma mão-de-obra pouco qualificada e atacar os direitos e a contratação colectiva.

Consequência destas políticas: aumento do custo de vida; redução salarial; bloqueamento da contratação colectiva; mais desemprego e emprego mais precário; menos protecção social; instabilidade no mercado de trabalho; menos direitos, quer no privado, quer no público; acção sindical limitada.

Muitas e significativas lutas têm constituído a resposta dos trabalhadores a esta ofensiva de que são exemplo comprovado: o impedimento de imensos despedimentos e consequente destruição dos postos de trabalho; aumentos salariais com recuperação do poder de compra nalgumas empresas e sectores; respeito pelo exercício da actividade sindical; aumento de 4,42% em 2007 do Salário Mínimo Nacional e o compromisso de 500 euros a 1 de Janeiro de 2011.

Esta foi a resposta que teve eco substancial na grandiosa manifestação do passado dia 12 de Outubro. É este o caminho que temos de prosseguir na certeza de que só não vence quem não luta.

Ninguém está livre do ataque do governo e dos intuitos do patronato

TEMOS RAZÕES DE SOBRA! VAMOS LUTAR!

JUNTOS, PORQUE PODEMOS VENCER

 

                                                                                      CGTP
                                                                                                        Intersindical Nacional