A crise da industria automóvel

A crise não é geral pois a industria japonesa não se ressente antes pelo contrário. A Toyota prepara-se para ser o 1º construtor automóvel mundial destronando a General Motors.

 

 A cada passo dizem-nos que temos uns milhões de carros de capacidade instalada e que produzimos muito menos que isso.

Desde logo há que perguntar como se pode chegar a esta situação.

Que estudos fizeram? Que planeamento traçaram? Que correu mal?

É claro, como todos temos capacidade a mais há que lutar uns contra os outros para sobreviver sendo que a luta aqui significa aceitar trabalhar mais com menos direitos e se possível baixando os salários.

Há que nivelar mas como sempre, nunca por cima sempre pelos que menos tem.

Mas se a crise já é enorme como será no futuro próximo em que começarem a ser comercializados os carros feitos nos países de leste, na China e na Índia?

Tentarão que desçamos aos níveis dos trabalhadores desses países? E depois quem comprará os carros se já agora nos limitamos a construi-los sem sequer a miragem de poder vir a possuir aquilo que fabricamos?

Muitas mudanças terá de haver, a um prazo mais ou menos longo a situação não se afigura sustentável.