ORÇAMENTO SUPLEMENTAR
PCP votou contra porque não corresponde às exigências que a situação coloca.
O PCP foi o partido que mais propostas apresentou e foi possível inscrever medidas que correspondem de forma limitada a vários problemas como: a dispensa de prova de doença profissional aos trabalhadores dos serviços essenciais, assumindo que a infeção por COVID-19 foi em contexto laboral; o alargamento do número de camas de cuidados intensivos; a criação da reserva estratégica de medicamentos; o aumento do valor das bolsas de estudo dos estudantes do Ensino Superior; o apoio extraordinário de emergência às Associações Humanitárias de Bombeiros, entre outras medidas.
A convergência entre o Governo PS e o PSD em relação ao Orçamento nega aos trabalhadores o que dá aos grupos económicos que vão beneficiar de centenas de milhões de euros de recursos públicos.
Há outro caminho! O PCP continuará a bater-se pelo pagamento dos salários a 100%, pela proibição dos despedimentos, pelo reforço das verbas e meios para o SNS entre outras medidas e pelo fim dos escândalos como o Novo Banco, as PPP e outros sorvedouros de recursos públicos.