Com os olhos postos no futuro
Durante
o processo reivindicativo todos nós sentimos a importância
de termos representantes à mesa das negociações,
firmes e determinados na defesa dos nossos interesses e direitos.
Pairou
em muitos de nós, que isto não aconteceu. Aliás
os trabalhadores manifestaram esse sentimentos nos vários
plenários realizados.
Perante a vigência do Acordo, daqui a oito meses, estamos com um novo processo reivindicativo. Para que algumas das situações não se repitam, importa que os trabalhadores se revejam nos seus representantes.
Perante a vigência do Acordo, daqui a oito meses, estamos com um novo processo reivindicativo. Para que algumas das situações não se repitam, importa que os trabalhadores se revejam nos seus representantes.
Mas
importa também não perder a perspectiva de que os
nossos representantes são eleitos por todos nós.
Há
uma garantia que queremos dar a todos os trabalhadores.
Tal
como aconteceu no processo reivindicativo agora terminado, no futuro,
podem contar com os comunistas, com o Faísca, que se tornou
uma voz activa e que em determinados momentos foi a mola real em
termos de informação e mobilização dos
trabalhadores.
Isto
aconteceu na Empresa e fora da Empresa, tendo ficado bem patente na
Assembleia da República a atitude de Jerónimo de Sousa
na defesa dos trabalhadores da Autoeuropa.
Pensar
futuro é pensar em quem está em condições
de defender os nossos direitos, a melhora das condições
de vida.

