O emprego na Autoeuropa
Todos acreditam que a autorização para arranque da produção em série do novo Sharan será dada por estes dias e o aumento da mão-de-obra vai-se tornando cada vez mais necessário mesmo que tudo esteja a ser feito para explorar dos actuais trabalhadores todo o esforço que estes possam dar.
Na perspectiva de um aumento de produção chamaram agora para reforçar as equipas, os trabalhadores que foram colocados em formação na ATEC há meses e disso se faz uma bandeira.
Tudo estaria perfeito se não tivessem esses trabalhadores sido mais de 200 e agora serem só 125 e mesmo assim à ultima da hora ainda se levantaram sérios obstáculos pois o não aproveitamento numa das disciplinas ou algum absentismo passou a ser para alguns factor de exclusão, e para alguns outros nem tanto, numa utilização de critérios no mínimo pouco claros. No mínimo, estarão para estes reservados alguns lugares precários sob a forma de "trabalho temporário" (?).
Tudo estaria perfeito se esses trabalhadores tivessem ido para a ATEC por falta de produção e não houvesse na fábrica cerca de 300 trabalhadores da A- Vision Services e 180 da A-Vision People, alguns como na pintura com salários inferiores aos de entrada na Autoeuropa, permitindo então a pergunta:
- Se continuou a existir a necessidade de ter pelo menos 500 (não falando da Plantfield, originária da Shnnellecke da Isporec e outros) recrutados a outras empresas porque não ficaram os trabalhadores da Autoeuropa na empresa e tiveram de ter aquele período de retiro na ATEC?
Será que isto aconteceu só para gerar poupanças? Então para quê tanto foguetório?
O aumento da produção e do numero de empregos merece o nosso apreço e da nossa parte tudo faremos para que assim continue a ser.
Mas atenção que nós defendemos emprego com direitos!