Colossal...! é a Luta
O actual Governo PSD/CDS entregou na Assembleia da República uma Proposta de Lei que visa proceder à redução do valor das indemnizações em caso de despedimento facilitando, assim, os despedimentos. A votação na generalidade será feita a 28 Julho. A discussão pública decorrerá durante o mês de Agosto numa fase posterior à votação da proposta na generalidade, o que constitui, a nosso ver, uma opção de muito duvidosa constitucionalidade.
Proposta esta a ser concretizada significará mais desemprego, mais precariedade, o aumento da exploração de quem trabalha e do custo de vida.
Só a luta é o caminho para defender e conquistar direitos. Numa altura em que a ideologia dominante faz passar incessantemente as teses da inevitabilidade e do conformismo.
O anúncio recente de cortes no subsídio de Natal é mais um inadmissível roubo aos trabalhadores.
As alterações à legislação laboral, para pior, tendo por base o Acordo Tripartido para a Competitividade e o Emprego. A redução das indemnizações por despedimentos, a alteração profunda do vínculo laboral com a previsão do Contrato Único, a generalização da precariedade com a admissibilidade do recurso ao trabalho temporário sem qualquer motivo justificativo, a criação de um Fundo de Garantia para o qual os trabalhadores descontarão com o objectivo de pagar a sua indemnização por despedimento, a alteração das regras da cessação do contrato de trabalho, o ataque à negociação colectiva permitindo a aplicação de mecanismos como o banco de horas sem a previsão nas convenções colectivas e a transferência para a negociação de base empresarial de matérias como horário de trabalho, salário e mobilidade, entre outras medidas que vão desequilibrar, ainda mais, a relação entre entidades patronais e trabalhadores, sempre a favor das entidades patronais. Será uma perda de direitos pela via legislativa, em que o objectivo será para despedir mais fácil e barato.
Todas estas medidas e não são poucas e sem abordar muitas outras... agravarão ainda mais a já difícil situação vivida por milhares de trabalhadores. Salienta-se o facto que todas estas medidas estão focadas para uma faixa da população que não pode "fugir...". Trabalha, vive numa sociedade em que muitos trabalhadores estão prisioneiros dos Bancos.
Aos ritmos de trabalho alucinantes a que os trabalhadores da Autoeuropa estão sujeitos actualmente, para uma média de idade de 39 anos, se tivermos que de futuro trabalhar com esta lei laboral, o que será de nós quando a média de idade atingir a fase entre os 50 anos e a idade da reforma?
Apesar de no actual momento os trabalhadores da Autoeuropa sentirem-se estabilizados quanto ao presente da empresa, onde predomina o trabalho constante com previsões de acréscimos de produção, em que a política de contratação evolui também nesse sentido, com a passagem de trabalhadores de temporários a contratados e de contratados a termo a contratos permanentes. Mas, será bom não esquecer que vamos ser atingidos por estas medidas, e que se não for travada esta ofensiva, irá verificar-se uma agressão brutal em relação aos nossos direitos.
A hora é de resistir, de lutar e de reforçar o Sindicato (Sit-Sul) que tem demonstrado estar sempre com os trabalhadores nas suas reivindicações e na resolução dos inúmeros problemas individuais de centenas de trabalhadores.
A resistência é inseparável da ampliação e alargamento da luta dos trabalhadores e do povo português e do crescente apoio do PCP e às suas propostas.
Todas estas medidas e não são poucas e sem abordar muitas outras... agravarão ainda mais a já difícil situação vivida por milhares de trabalhadores. Salienta-se o facto que todas estas medidas estão focadas para uma faixa da população que não pode "fugir...". Trabalha, vive numa sociedade em que muitos trabalhadores estão prisioneiros dos Bancos.
Aos ritmos de trabalho alucinantes a que os trabalhadores da Autoeuropa estão sujeitos actualmente, para uma média de idade de 39 anos, se tivermos que de futuro trabalhar com esta lei laboral, o que será de nós quando a média de idade atingir a fase entre os 50 anos e a idade da reforma?
Apesar de no actual momento os trabalhadores da Autoeuropa sentirem-se estabilizados quanto ao presente da empresa, onde predomina o trabalho constante com previsões de acréscimos de produção, em que a política de contratação evolui também nesse sentido, com a passagem de trabalhadores de temporários a contratados e de contratados a termo a contratos permanentes. Mas, será bom não esquecer que vamos ser atingidos por estas medidas, e que se não for travada esta ofensiva, irá verificar-se uma agressão brutal em relação aos nossos direitos.
A hora é de resistir, de lutar e de reforçar o Sindicato (Sit-Sul) que tem demonstrado estar sempre com os trabalhadores nas suas reivindicações e na resolução dos inúmeros problemas individuais de centenas de trabalhadores.
A resistência é inseparável da ampliação e alargamento da luta dos trabalhadores e do povo português e do crescente apoio do PCP e às suas propostas.