FLEXI-SEGURANÇA? Não, obrigado!
A comissão europeia, o Presidente da República e o governo português demonstraram já o seu objectivo com a chamada «flexi-segurança».
O que significa isto? Nada mais que liberalizar os despedimentos, desregular e precarizar ainda mais o mercado de trabalho, depois de terem alterado as condições de protecção social com a nova lei de bases da segurança social e da protecção no desemprego.
A concretizar-se, a liberalização não traria nada de valioso para o nosso desenvolvimento, muito antes pelo contrário, significaria para os trabalhadores estarem sujeitos a ficar sem os seus empregos e com grande dificuldade em aceder ao subsídio de desemprego em caso de necessidade. Isto seria muito grave em termos sociais, pois aumentaria facilmente o desemprego e criaria um imenso exército de desempregados sem um sistema de segurança social que os protegesse eficazmente. Se juntarmos a isto a próxima revisão do código do trabalho e a proposta do PS de agravar as condições dos contratos de trabalho temporário, isto redundaria numa autêntica lei da selva na nossa sociedade. Os trabalhadores não podem deixar de estar atentos a esta questão e certamente na Acção de Luta da CGTP-IN de 2 de Março em Lisboa, saberão dar uma resposta adequada e poderosa contra estas nefastas intenções.