É uma afirmação que percorre o país e é profundamente sentida pela imensa maioria dos trabalhadores e do povo.

Álvaro Cunhal, cedo fez uma opção de classe pelos direitos dos trabalhadores e a sua causa emancipadora, revelou uma tenacidade, abnegação e coragem raras, recusou vantagens e privilégios pessoais, assumiu uma ida dedicada aos interesses dos explorados e oprimidos. Resistiu a provas terríveis, à clandestinidade, a longos anos de prisão e torturas brutais.

A vida, pensamento e luta de Álvaro Cunhal justificam e tornam indispensável uma significativa homenagem, salientando o seu exemplo inserido na acção colectiva em que se integrou e na causa à qual dedicou toda a sua vida.

A célula do PCP, no seu plano de trabalho para 2013, tem perspectivado várias iniciativas para as quais vai convidar os trabalhadores da Autoeuropa a participar.

Para construir uma alternativa política, patriótica e de esquerda, o PCP destaca que: 

• Rejeite o pacto de agressão e imponha a imediata renegociação da dívida nos seus prazos, montantes e juros.

• Promova a produção nacional, crie emprego, valorize o trabalho, os trabalhadores e os seus direitos, e garanta uma justa distribuição da riqueza.

• Rompa o escandaloso favorecimento financeiro e fiscal ao grande capital económico e financeiro.

• Coloque a administração e os serviços públicos ao serviço do país e capazes de garantir os direitos à educação, saúde e protecção social.

• Recupere para o Estado o comando democrático da economia, pondo fim às privatizações.

• Liberte Portugal das imposições supranacionais, contrárias aos interesses do desenvolvimento do país.